sexta-feira, 29 de maio de 2009

Where are we going?

Tenho recebido diversas mensagens a respeito do blog. Mensagens que acabam me incentivando a continuar escrevendo e dividindo os momentos que tenho passado por aqui, do outro lado do globo.

E muito legal saber que tem pessoas que estao no mesmo barco que voce, outras que estao prestes a embarcar ou ate mesmo aquelas que ja navegaram por esse mar, o mar das duvidas, dos questionamentos, do desconhecido, da busca....enfim, o mar de nos mesmos.

Nao acho que viajar, mudar a rotina ou comecar uma vida totalmente diferente vai me trazer respostas, muito pelo contrario, so tem me trazido mais questionamentos e duvidas, mas o bom e perceber que esses questionamentos mudaram, as duvidas agora sao outras, talvez mais evoluidas. Evoluidas no sentido de serem mais genuinas, de estarem mais proximas de quem eu verdadeiramente sou e por mais que continuem sendo duvidas, elas agora me parecem mais claras. E esse e o primeiro passo que estou dando.Conseguir enxergar claramente as minhas duvidas. Acredito que esse seja um passo incial muito importante,afinal sao esses questionamentos e insatisfacoes que nos empurram, que nos afastam do comodismo que vive insistindo em nos tentar , e estando eles mais claros, o impulso acaba sendo para o caminho certo.
Me utilizando das palavras de Herman Hesse ( que me foram enviadas por uma amiga):


“Sò me interessam os passos que tive que dar para chegar a mim mesmo".


E isso, talvez para chegar em mim mesma eu tenha que dar esse monte de voltas, tenha que viajar, viver o mundo de experiencias, conhecer a vida de diferentes perspectivas, passar por momentos bons, por momentos ruins, aprender a apreciar coisas que antes jamais teriam valor, encarar os problemas de outra maneira e acabar percebendo que a felicidade e simples!
Recebi um email muito legal que traduz um pouco isso tudo:


O principal aprendizado, mesmo não me arrependendo nem um segundo de tudo que eu fiz, foi que os problemas vão conosco. A distância e o isolamento podem nos dar uma nova perspectiva e facilitar o processo, mas no final das contas somos nós que temos que enfrentar e resolver todas as nossas nóias. O outro aprendizado desta minha longa estada no exterior foi confirmar que o ser humano é igual, não interessa nacionalidade, etnia, religião ou status social. Cultura é só uma casca e o âmago é sempre o mesmo: todos querem ser feliz, ter companhia, amar e ser amados. Pode parecer cafona ou sentimental, mas no fundo no fundo nossas necessidades básicas são as mesmas e as únicas que realmente importam.


So...where are we going?
Always home!


Namaste!

Um comentário:

  1. Keren
    Vc realmente temdado uma lição e tanto nestas tuas descobertas e agora compartilhada neste seu blog.
    P/ nos, primas de sua mae, vemos nossos "sobrinhos_primos", pois sabe o qto nossa fmilia é antenada e de certa forma mto ligada e vc sempre foi e quem sabe sera, de forma carinhosa, assim c/o eitan, Sany, Theo meus sobrinhos e sobrinhas, os pequenas as crianças da fmilia mas c/ este seus escritos percebo a verdadeira dimensao q vc cresceu e esta se tornando um bela "pessoa" por dentro e por fora, me emocionei bastante ao ler este seu ultimo relato e mesmo hj sendo uma quarentona tenho sim me identificado em mto do q vc escreve !!!
    Seja muuuuito feliz sempre sempre,
    bjs de sua "prima_tia"
    Meori

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